Esparsos e parcos apontamentos

terça-feira, janeiro 25, 2005

Cama de Rosas

Sentado aqui, desolado e magoado, neste velho piano,
Tentando duramente capturar o momento, esta manhã eu não sei
Pois uma garrafa de Vodka ainda está depositada na minha cabeça
E alguma loira me deu pesadelos, eu acho que ela ainda está na minha cama,
Enquanto sonho com filmes que eles não farão sobre mim quanto eu estiver morto.

Com um punho rígido, eu acordo e dou um beijo de língua na manhã
Enquanto alguma banda desfilando mantém seu próprio trajeto dentro de minha cabeça,
Enquanto estamos conversando
Sobre todas as coisas em que eu desejo acreditar,
Sobre amor e a verdade e o que você significa para mim.
E a verdade é, baby, que você é tudo de que preciso.

Eu quero deitar você numa cama de rosas,
Pois esta noite eu durmo numa cama de pregos.
Eu quero estar simplesmente tão próximo como o Espírito Santo está,
E deitar você numa cama de rosas...

Embora de interesse duvidoso, o original está aqui!



Guardem as orelhas que anda aí uma vaca de frio... :-D

quinta-feira, janeiro 20, 2005

Luar

Alguém se lembra disto?

segunda-feira, janeiro 10, 2005

A Era do Aquário

Li isto na XIS de Sábado passado e chamou-me a atenção de tal modo que até desliguei da discussão do Sporting-Benfica a que se dedicavam dois senhores assim para o forte e entradotes nos assentos ao lado do meu na travessia do Tejo.


Em termos astrológicos, o que nos traz a próxima era do Aquário?
Tem a ver com o colectivo. Haverá mais luz, liberdade, igualdade, fraternidade e descobertas para o bem da Humanidade, com processo mais ligados à intuição e ao conhecimento do homem. No seu pior, poderá levar a guerras, radicalismo e um lado implacável visível em movimentos políticos destrutivos. Por outro lado, será mais marcada por uma certa impessoalidade, em termos da procura do bem para a Humanidade. viveremos num mundo mais tecnológico e virtual. Espera-se que essa nova era seja mais fraterna e mais humana. Mas haverá sempre questões a ultrapassar.

Maria Amaral Horta, astróloga tradicional e védica, Público, 07/01/2005


"Será possível?", questionei-me vezes sem conta, incrédulo pela distracção que se apoderou de mim, além da ignorância que sempre cultivei e ostentei, será possível que eu não tenha dado conta de que entrámos numa nova Era? "Mas Era de quê?", continuei, observando o sol acabrunhado no meio das nuvens que hoje pairaram sobre Lisboa, "Era o quê? Aquário?!", e porquê?, para quê?

Oposta a esta problemática, é a explicação da dita Era do Aquário, como uma coisa que era mas também podia ser que não fosse, talvez porque sendo há sempre uma possiblidade, nem que ínfima, de não o ser realmente.

Só assim seria possível uma Era onde a luz, as descobertas e a liberdade, igualdade e fraternidade (já terei ouvido isto nalgum lado, lamento o plágio, Marianne...) aumentarão para coexistir com guerras e radicalismo, da mesma forma que a impessoalidade marcará a tal Era, que acumulará os adjectivos fraterna e humana. Não esqueçamos as questões a ultrapassar...

Saí do barco com as ideias geladas mas com a cabeça a fervilhar de ideias para fazer na tal Era fraterna porque impessoal, plena de liberdade e de guerras, esperando por mostrá-las ao mundo ficando calado, pô-las em prática fazendo o exacto contrário e por aí fora.

Para já, partilho convosco uma: um horóscopo semanal para todos, democrático, independente e não, zodiacamente falando, discriminatório! Quer seja Peixes, Carneiro, Leão ou outro animal viril tipo Frango ou Porquinho-da-Índia, tenha uma boa semana de trabalho, sorte no amor e jogue no euromilhões que às vezes calha.