Quem disse que não aprendemos a lição?
Corre por aí a ideia de que os alunos são necessariamente menos espertos que os professores. Se é verdade que estes estão lá pr'aprender, não é menos verdade que os outros estão lá pr'ensinar!
Descontada a óbvia clivagem de conhecimento que torna necessária e justifica a existência de uma aula, cada um (docentes e discentes) terá as suas crenças, o seu modo de ver o mundo, a sua visão própria e enfim, as suas manhas.
Bem, vem tudo isto a propósito de uma discussão de ideias que por pouco não se tornava num duelo épico, remetendo para o esquecimento Teblitz, onde Goethe e Beethoven se encontraram, e ficando aquém da discussão de Popper e Wittgenstein apenas por não terem sido usados objectos contundentes!
Agora a surpresa: dias volvidos, a revelação! Um dos arguentes capitula, rende-se à crua evidência de que a resposta não é que buscamos, mas a dúvida, renuncia ao determinismo, enveredando pela explicação holística, bebendo directamente da taça vanguardista da investigação sem respostas, dos finais invariavelmente inconclusivos... que desde que acabou a saga do Senhor dos Anéis não se viam!
Aqui fica a transcrição que não me deixa mentir:
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